Notebook: como escolher o modelo ideal?
Escolher um notebook pode ser mais difícil do que parece, afinal, são milhares de opções de modelos cheios de detalhes que muita gente pode não saber muito bem o que significam.
Processador, memória RAM, armazenamento, tamanho e resolução de tela, placa de vídeo… Pode acreditar, cada uma dessas características tem uma importância na hora de comprar um notebook.
A primeira coisa que você deve pensar é como você vai usar o notebook, já que isso é essencial na hora de escolher um aparelho com bom custo/benefício, ou seja, que atenda bem às suas necessidades, sejam elas quais forem, e por um bom preço.
Montamos um passo a passo completo para te ajudar a escolher o melhor notebook para você! Dá uma olhada!
Processador: o cérebro do notebook
O processador é o responsável por coordenar todas as ações do notebook, assim como o cérebro no corpo humano. Logo, quanto melhor for o processador, mais rápido vai ser o notebook.
Atualmente, a maior parte dos modelos têm processadores Intel Core i3, i5 ou i7. Os processadores Intel Core i3 são os mais simples da categoria, indicados para quem vai usar tarefas básicas do notebook, como navegar na internet, ver vídeos em streaming e trabalhar com edições de arquivos leves, como textos ou tabelas e apresentações de slides.
Já os notebooks com Intel Core i5 são ideais para quem vai trabalhar com programas um pouquinho mais exigentes, como editores de fotos, tabelas e programas de cálculos mais elaborados e até alguns jogos pesados. Ah, o processador Intel Core i5 também vai oferecer mais velocidade de trabalho nas tarefas simples.
Finalmente, o processador Intel Core i7 é o modelo avançado da Intel, mas também o mais caro. Por isso, ele é indicado para quem realmente precisa de um processamento poderoso para trabalhar com os programas mais pesados, como editores de vídeos e softwares de cálculos muito complexos.
Mesmo dentro da categoria de cada um desses processadores, você vai encontrar diferentes gerações. Até 2018, os mais avançados são os processadores Intel Core i3, i5 e i7 de 8ª Geração, mas modelos de 7ª e 6ª Geração também estão disponíveis.
E é claro que, quanto mais recente, melhor é o desempenho do notebook, já que estão preparados para lidar com tecnologias mais atuais, além de, normalmente, representarem melhor eficiência energética, ou seja, gastam a menor quantidade de bateria possível.
Ah, vale lembrar que você também pode encontrar modelos com processadores mais simples que o i3, como o Intel Celeron, que são indicados apenas para quem vai ter uso ainda mais básico do notebook, como só acessar sites e redes sociais, por exemplo.
Memória RAM é o espaço de trabalho do seu sistema
A memória RAM é usada no curto prazo, gerenciando os programas que são carregados do seu HD ou SSD. Pense em sua mesa de trabalho. Quanto mais espaço disponível e melhor a organização, mais projetos você consegue realizar simultaneamente, não é mesmo? Então, é mais ou menos assim que a memória RAM de um notebook funciona, organizando os processos que estão sendo trabalhados pelo processador.
Um notebook com memória RAM de 4GB oferece memória suficiente para abrir os programas mais simples, como navegadores da internet, editores de texto e reprodução de vídeos. E, para evitar lentidão no sistema, o ideal é que você mantenha poucas tarefas abertas ao mesmo tempo.
Já os notebooks com 8GB de RAM têm o melhor custo/benefício, e são indicados para quem precisa abrir programas mais pesados, como editores de fotos, programas de design e, claro, boa parte dos jogos atuais. Essa capacidade também permite que você trabalhe com melhor eficiência, mesmo com mais tarefas abertas ao mesmo tempo.
Agora, se você quer muito espaço para trabalhar, ou seja, quer trabalhar com os programas mais pesados disponíveis, como editores de vídeos, softwares de cálculo ou engenharia mais complexos e os jogos mais avançados disponíveis, o ideal é um notebook com RAM de 16GB ou mais.
Armazenamento é o espaço para salvar arquivos e programas
Muita gente confunde, mas a memória RAM não tem ligação com a quantidade de arquivos e programas que você pode guardar. Isso é definido pelo armazenamento do notebook. Esse armazenamento se divide em três tipos: HD, SSD e HD híbrido.
O HD é o disco rígido padrão, e também a forma de armazenamento mais barata. As opções do mercado costumam variar entre 500GB e 2TB, mas notebooks com HD de 1TB são os mais comuns no momento. Isso é mais que suficiente para quem salva arquivos de textos, planilhas, fotos e alguns filmes, por exemplo.
Os SSDs têm a vantagem de ser até 10 vezes mais rápido ao acessar arquivos na inicialização do notebook, além de mais leve e mais seguro na proteção dos arquivos, que ficam menos suscetíveis a possíveis danos. Mas eles também têm custo mais alto e muitas vezes contam com menor capacidade, como 256GB ou 480GB.
Uma solução intermediária, ou seja, que junta a melhor velocidade ao abrir programas e inicializar o notebook, com o espaço do HD são os modelos com armazenamento híbrido, que tem SSD (normalmente com algo em 8GB apenas para armazenar o Sistema Operacional) e HD de até 1TB ou mesmo 2TB.
Você também pode optar por fazer o upgrade para SSD comprando o componente separadamente. E alguns notebooks mais avançados vêm com uma entrada M.2 extra, que permite usar tanto o HD quanto um SSD ao mesmo tempo!
A placa de vídeo é responsável pelo processamento gráfico
Quem está procurando um notebook para jogos já deve saber que processador e memória RAM não são os únicos fatores importantes, já que o processamento gráfico, ou seja, a capacidade de “ler” e exibir as imagens, fica por conta da placa de vídeo.
Se você não for trabalhar com programas como editores de imagens ou jogos pesados, pode optar por modelos de notebook com placa de vídeo integrada, que vai rodar bem as demais tarefas, inclusive a exibição de filmes e séries em streaming com boa qualidade.
Os notebooks com placa de vídeo dedicada devem ser escolhidos de acordo com o tipo de programa e processamento gráfico que você precisa.
Para editar fotos e vídeos em menor resolução e para jogos mais leves, as chamadas placas de vídeo de entrada dão conta do recado, como a GeForce MX110 e a GeForce MX150.
Tarefas que exigem um pouco mais de desempenho gráfico, como edição de vídeos em maior definição ou para games pesados em alta qualidade, pedem placas um pouco mais avançadas, como a Nvidia GeForce 1050 ou 1050 Ti de 2GB e 4GB ou ainda a GeForce GTX 1060.
Agora, caso você vá trabalhar com tarefas realmente muito pesadas, como edição de vídeos complexos em 3D ou programas de design muito avançados, pode ser melhor investir em placas de vídeo tops de linha, como a GeForce 1070 e Nvidia Quadro.
Mas vale notar que esses modelos têm custo muito mais alto, e são indicados apenas para quem precisa de altos recursos para uso profissional.
Tamanho de definição de tela
Como dissemos, quem quer ver filmes e séries no notebook não precisa se preocupar com uma placa de vídeo. Mas é bem importante ficar atento ao tamanho e resolução de tela.
A maior parte dos notebooks têm tela de 14″ ou 15,6″, com definições HD ou Full HD. Como é esperado, quanto maior for a tela e maior a resolução, mais imersiva e detalhada será a visualização.
Os notebooks de 14″ com definição HD são bem legais para ver filmes e séries em streaming ou rodar jogos com boa qualidade de imagem. Você também pode optar por modelos te 15,6″ com resolução HD, caso prefira tela um pouco maior, mas não precisa pagar mais pela definição Full HD que, sinceramente, vai fazer pouca diferença nesses casos.
Esse tipo de investimento é mais indicado para quem trabalha com edições de imagens ou leva os games mais a sério, e por isso precisa de melhor definição de detalhes, cores e contraste, que serão mais afinados em notebooks com tela Full HD, seja de 14″, 15,6″ ou maiores.
Na hora de escolher o tamanho de tela do notebook, também vale considerar a mobilidade do aparelho, já que os modelos com tela menor costumam ser mais leves. Aliás, se você leva o notebook para a faculdade ou usa muito em viagens, pode considerar alguns modelos com telas de até 13″.
Sistema Operacional: Windows, Mac OS, Linux e Chrome OS
O sistema operacional define alguns fatores como o visual da sua área de trabalho, a forma de navegação entre as tarefas e programas compatíveis com o seu computador.
O Windows é o mais popular, aquele usado na maior parte dos notebooks ou mesmo em escritórios, compatível com os programas do famoso pacote Office, como Word e Excel, praticamente onipresentes em ambientes profissionais. É a opção mais familiar, com navegação intuitiva e já bem conhecida, sem mistérios.
O sistema operacional Linux não é tão conhecido, mas é muito utilizado por programadores e especialistas em informática. Vale mencionar que você pode precisar encontrar versões alternativas dos programas mais usados. Como o Linux é gratuito e tem código aberto, a vantagem é que os modelos com esse sistema operacional costumam ser mais baratos e permitem maior personalização da interface.
Exclusivo dos Macbooks, os notebooks da Apple, o Mac OS é o queridinho dos profissionais de design ou artes visuais e fãs de inovação, com navegação bem intuitiva e cheia de recursos interessantes, como a navegação fácil com iPhones e outros dispositivos da Apple. Além disso, o Mac OS tem aplicativos exclusivos da marca e programas compatíveis com o Microsoft Office.
Também vale mencionar o Chrome OS, novo sistema operacional do Google presente em notebooks pequenos, indicados para quem vai realizar basicamente todas as suas tarefas na internet, seja na edição de arquivos salvos na nuvem do Google Drive, seja na navegação de sites e exibição de filmes em streaming.
Conexões com outros dispositivos
O que vai definir a quais aparelhos ou dispositivos o notebook será ligado, como mouse, impressora, caixas de som ou até uma TV para ver seus filmes em tela grande, é definida pela conectividade do aparelho.
É importante verificar se o número de portas USB disponíveis no notebook são suficientes para você. Por exemplo, se você só usa essas conexões para conectar um mouse ou HD Externo, um notebook com duas ou três portas USB é suficiente.
Caso costume realizar transferências de arquivos com frequência, vale procurar um notebook com USB 3.0, que trabalha mais rápido. Alguns modelos oferecem também uma entrada rápida para cartões de memória.
Para a conexão com smartphones, os notebooks também usam as portas USB, mas alguns celulares mais recentes têm entrada USB Tipo-C, disponível apenas em alguns notebooks, então vale a atenção.
A conexão HDMI é muito usada para ligar notebooks e TVs HD, Full HD ou 4K, já que fazem a transferência de imagens e áudio com qualidade digital. Alguns notebooks também oferecem portas VGA e DisplayPort, compatíveis com monitores.
Os Macbooks são um pouquinho diferentes, já que usam a porta USB Thunderbolt 3, mais uma exclusividade da Apple. Nesse caso, pode ser preciso investir em um adaptador para a conexão HDMI.
Como comprar o notebook com melhor custo/benefício para você?
Ok, é muita informação, né? Mas a boa notícia é que, na maior parte das vezes, os notebooks já apresentam um conjunto de configurações indicado para diferentes necessidades, então é só conferir se o modelo está dentro do que você espera.
Por exemplo, se você vai trabalhar com tarefas leves, como acessar a internet, editar arquivos de texto e planilhas e reproduzir filmes em streaming, um notebook com Intel Core i3, RAM de 4GB, placa de vídeo integrada e bom espaço de armazenamento é o suficiente.
Já quem quer mais velocidade de trabalho e bom desempenho em algumas tarefas um pouco mais pesadas, como jogos e edição de imagens, vai se sair muito bem com notebooks com Core i5, RAM de 8BG e uma placa de vídeo básica ou intermediária, de acordo com a exigência gráfica dos jogos e programas que você vai rodar.
E, como você pode imaginar, quem vai lidar com os programas mais pesados, deve apostar em notebooks com o poderoso processador Intel Core i7, RAM com 8GB ou mais e placa de vídeo dedicada, mais uma vez de acordo com as exigências dos jogos e programas.
Pesquisando bem dentro dessas categorias, não tem como errar! E aí é só procurar pelos outros detalhes, como tamanho de tela, espaço de armazenamento e conexões.
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